Desde que comecei a usar o Sikuli a
vontade de aprender Python cresceu. Ela já era uma velha conhecida
mais ganhou força depois de ver algumas pessoas melhorando seus
scripts de teste com a linguagem. Então decidi criar esta série de
postagem.
O Foco aqui será passar pelo
basicão da linguagem para dar base para nós, testes, que não
estamos lá muito familiarizados com programação. Não é intuito
ensinar ninguém a se tornar um senhor (ou senhora) programador
(programadora).
Para não reinventar a roda, vou
usar os tutoriais que a comunidade de Python espalhou por essa terra
da internet (tem tanta coisa boa por aí). O que pretendo é postar
meus resumos sobre o assunto de cada post. Algo como notas de um
caderno de estudante. Todos os post serão referenciados com os
materiais originais. Vamos dar a César o que é de César, hehe.
Assim, sem mais delongas, iniciemos.
Conhecendo Python
Segundo a WikiPédia “Python é
uma linguagem de programação de alto nível , interpretada,
imperativa, orientada a objetos, funcional, de tipagem dinâmica e
forte. Foi lançada por Guido van Rossum em 1991.1 Atualmente possui
um modelo de desenvolvimento comunitário, aberto e gerenciado pela
organização sem fins lucrativos Python Software Foundation”.
Ih! Já leu esse tanto de nome
bonito e desanimou? Lembra vagamente desses termos lá da da
faculdade? Não lembra! Não se desespere. Vamos por partes. Olhemos
o “glossário”
Linguagem de programação de
alto nível: é como se chama, na Ciência da Computação de
linguagens de programação, uma linguagem com um nível de abstração
relativamente elevado, longe do código de máquina e mais próximo à
linguagem humana. O programador de uma linguagem de alto nível não
precisa conhecer características do processador, como instruções e
registradores. Essas características são abstraídas na linguagem
de alto nível. Linguagens de programação funcionais, especialmente
as puramente funcionais, tem sido mais usadas academicamente que no
desenvolvimento comercial de software.
Interpretada: Linguagem
interpretada é uma linguagem de programação, onde o código fonte
nessa linguagem é executado por um programa de computador chamado
interpretador, que em seguida é executado pelo sistema operacional
ou processador.1 2 Mesmo que um código em uma linguagem passe pelo
processo de compilação, a linguagem pode ser considerada
interpretada, se o programa resultante não for executado diretamente
pelo sistema operacional ou processador. Um exemplo disso é o
Bytecode, que é um tipo de linguagem interpretada, que passa pelo
processo de compilação e, em seguida, é executado por uma máquina
virtual, cuja sintaxe é similar a código de máquina e, cada
comando ocupa 1 byte. Existem também, as linguagens de script, que
são linguagens interpretadas, executadas do interior de programas
e/ou de outras linguagens de programação.Teoricamente, qualquer
linguagem pode ser compilada ou interpretada e, por causa disso, há
algumas linguagens que possuem ambas implementações.
Imperativa: nome do
paradigma, Imperativo, está ligado ao tempo verbal imperativo, onde
o programador diz ao computador: faça isso, depois isso, depois
aquilo... Este paradigma de programação se destaca pela
simplicidade, uma vez que todo ser humano, ao se programar, o faz
imperativamente, baseado na ideia de ações e estados, quase
como um programa de computador.
Orientada a Objetos: A
orientação a objetos é um paradigma de análise, projeto e
programação de sistemas de software baseado na composição e
interação entre diversas unidades de software chamadas de objetos.
Na programação orientada a objetos, implementa-se um conjunto de
classes que definem os objetos presentes no sistema de software. Cada
classe determina o comportamento (definido nos métodos) e estados
possíveis (atributos) de seus objetos, assim como o relacionamento
com outros objetos.
Funcional: é um paradigma de
programação que trata a computação como uma avaliação de
funções matemáticas e que evita estados ou dados mutáveis. Ela
enfatiza a aplicação de funções, em contraste da programação
imperativa, que enfatiza mudanças no estado do programa .
Tipagem: Linguagem tipada, ou
linguagem tipificada, é uma linguagem de programação que usa
variáveis com tipos específicos. A verificação do tipo de um dado
é feita de forma estática em tempo de compilação ou de forma
dinâmica em tempo de execução. Linguagens implementadas com
tipificação forte (linguagem fortemente tipificada), tais como Java
e Pascal, exigem que o tipo de dado de um valor seja do mesmo tipo da
variável ao qual este valor será atribuído. Em linguagens com
tipos de dados fracos, tais como PHP e VBScript, a conversão não se
faz necessária, sendo realizada implicitamente pelo compilador ou
interpretador.
E de onde veio esse nome: Python?
O
nome Python teve
a sua origem no grupo humorístico britânico Monty
Python,5 criador
do programaMonty
Python's Flying Circus,
embora muitas pessoas façam associação com o réptil do
mesmo nome (em português, píton ou pitão)
Já
li isso tudo e agora?
Agora podemos prosseguir! No próximo
post iremos “montar” o ambiente.