Site nacional paga usuário que aponta bugs
Por Vinicius Aguiari
Baseado no modelo de crowdsourcing, Google e Facebook são duas empresas que já remuneram hackers por falhas encontradas em seus sistemas.
E a prática deve crescer no Brasil. O CrowdTest é uma ferramenta que faz a ponte entre usuários e empresas que precisam testar seus novos produtos.
Criado pelos sócios Robert Pereira e Hugo Barros, o site começou a operar em março deste ano e já realizou cerca de 20 ações com empresas como Buscapé, Sul-América, Via6, CupomNow, entre outras. O site surgiu a partir da experiência anterior de Barros à frente da a Base2, empresa especializada em testar softwares.
Segundo Pereira, o candidato não precisa ser um hacker para se tornar um colaborador do serviço. “Trabalhamos com grupos específicos, como usuários de Android, usuários de Firefox, mulheres que utilizam e-commerce, entre outros”, explica ele. Atualmente, a empresa conta com cerca de 1 100 testadores em todo o país.
Existem quatro tipos de erros que o colaborador pode apontar: impeditivos, que causam o travamento do sistema e valem R$ 20; funcionais, ou pequenos bugs de usuabilidade, que valem R$ 10; de interface, como erros de ortografia, botões etc, e que pagam R$ 5; e sugestões de melhorias, que valem R$ 2,50 cada.
De acordo com Pereira, existem colaboradores que recebem até R$ 300 por semana dependo do período. Notebooks, headsets, HDs externos e outros equipamentos também são oferecidos como prêmio.
Em julho deste ano, a CrowdTest foi apontada pela instituto Empreender Endeavor Brasil como umas das novas startups inovadoras do país.
E você? O que acha desta prática??
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
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